quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Do que falo?



,todos sempre falam de minha "liberdade". Longe do desejo de ser do mundo, que todos têm, essa é minha máscara mais falsa.
O que mais existe em minha volta são correntes;
Acorrentado.
Não sou tudo isso, uma falsa liberdade é mais opressora que uma prisão perpétua.
É tudo cinza.
E me indago sobre a natureza das setas que me mostram vários caminhos, onde nunca sei onde chegarei.
Essa é minha sina.
Escrever pela metade, parar na metade. O que contesta a intensidade dos meus verdadeiros sentimentos.
Nada dará em nada.
Talvez fugindo encontrarei uma resposta, uma liberdade que supere os gritos de admiração. Pois às vezes parece que eu sou todo mundo e carrego comigo apenas as desgraças daqueles que consigo ler os pensamentos.
É tudo tão cinza.
Ser intenso e verdadeiro custa muito caro. Busco minhas loucuras para que um dia eu faça e escreva algo claro.
paro,
Paulo Cardoso

3 comentários:

  1. Que bunito, paulinho. muito mesmo. parece coisa de escritor mesmo. sabe. profissional...

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  2. E você acaba de escrever algo claríssimo.
    Só bastam essas linhas pra eu saber que estarei rondando essa "Busca da Liberdade".
    Muito bom, cara. Estava precisando te ler.
    Pra mim, é evidente, que nesse tom cinza você fala da busca árdua e constante pro algo, que como diria Clarice, ainda não tem nome, pois "Liberdade é pouco". A busca árdua e incansável de ser feliz, de ser melhor pra si mesmo, de aliviar o peso que as horas impõem em nossos caminhos...
    É isso, não estás só nessa busca.

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  3. Bem.. rafazendo..
    Uma linda reflexão mesmo.. São nesses momentos de buscar se conhecer, se entender... que vamos nos encontrando. PARABÉNS seu danado, vc tem o DOM das palavras! Você vai longe... ( mora onde mesmo, em Vitória né? rsrsrrs
    abração!

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